terça-feira, 6 de abril de 2010

A casa da minha Ôma 3 - Brincadeiras de criancinha


Lembro que o terreno e a casa eram cercados por uma cerca velha, feita de troncos que, pela idade, estavam um tanto podres e cobertos de musgo seco e arame farpado, tão frágil que qualquer animal poderia derrubar se quisesse, mas a harmonia que reinava por ali, entre seres e pessoas, entre o verde da grama e o azul do céu, fazia tudo parecer intocado, imaculado, como tudo na minha lembrança quando penso nessa casa.
Imenso pé de ameixas dava as boas vindas, além da minha ôma e a tia Laura, sempre nos esperando com infinita felicidade.
Havia uma varanda imensa do lado da casa que dava para um laranjal. Lembro que em criança, brincava lá sozinha por tardes inteiras, com potes vazios de fermento de bolo, que faziam as vezes de panelinhas, com o doce aroma de flor de laranjeira no ar, e me deixava levar pela imaginação, tão aflorada que é nessa fase da vida.

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terça-feira, 6 de abril de 2010

A casa da minha Ôma 3 - Brincadeiras de criancinha


Lembro que o terreno e a casa eram cercados por uma cerca velha, feita de troncos que, pela idade, estavam um tanto podres e cobertos de musgo seco e arame farpado, tão frágil que qualquer animal poderia derrubar se quisesse, mas a harmonia que reinava por ali, entre seres e pessoas, entre o verde da grama e o azul do céu, fazia tudo parecer intocado, imaculado, como tudo na minha lembrança quando penso nessa casa.
Imenso pé de ameixas dava as boas vindas, além da minha ôma e a tia Laura, sempre nos esperando com infinita felicidade.
Havia uma varanda imensa do lado da casa que dava para um laranjal. Lembro que em criança, brincava lá sozinha por tardes inteiras, com potes vazios de fermento de bolo, que faziam as vezes de panelinhas, com o doce aroma de flor de laranjeira no ar, e me deixava levar pela imaginação, tão aflorada que é nessa fase da vida.

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