terça-feira, 6 de abril de 2010

A casa da minha "Ôma"- 12 - fim


Hoje, a velha casa não existe mais. A falta do espírito preservador dos meus primos a desmontou e transformou em casa de defumar bacon!!!.... Minha tia e ôma também já nos deixaram. No lugar da casa, hoje está uma casa de madeira sem pintura, cheia de crianças loiras, primos distantes que provavelmente ainda brincam nos pastos onde outrora brincava de “revoar sobre as colinas”, embora acredite, o riacho não tenha mais a mesma pureza. A propriedade continua a mesma, estive por lá há alguns anos, mas a luz elétrica chegou. Provavelmente existam geladeiras, TVs, freezers para preservar as carnes do gado e aves abatidos bem como todos os confortos que o progresso traz. Mas, bem sei que, o que o progresso traz em conforto, leva em magia e inocência.

Oxalá um dia volte a rever o sítio dos Bublitz, e leve minha filha prá correr e “revoar” livremente naquelas colinas, descalça, naqueles pastos sem fim, para subir em árvores, correr atrás dos patos e galinhas, tomar banho no riacho, comer tangerinas até se fartar, envolvida no verde que ainda toma conta do lugar. E se fizer alguma travessura, sei que meu tio Rainold, de onde estiver, vai se lembrar de mim e dar boas gargalhadas.

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terça-feira, 6 de abril de 2010

A casa da minha "Ôma"- 12 - fim


Hoje, a velha casa não existe mais. A falta do espírito preservador dos meus primos a desmontou e transformou em casa de defumar bacon!!!.... Minha tia e ôma também já nos deixaram. No lugar da casa, hoje está uma casa de madeira sem pintura, cheia de crianças loiras, primos distantes que provavelmente ainda brincam nos pastos onde outrora brincava de “revoar sobre as colinas”, embora acredite, o riacho não tenha mais a mesma pureza. A propriedade continua a mesma, estive por lá há alguns anos, mas a luz elétrica chegou. Provavelmente existam geladeiras, TVs, freezers para preservar as carnes do gado e aves abatidos bem como todos os confortos que o progresso traz. Mas, bem sei que, o que o progresso traz em conforto, leva em magia e inocência.

Oxalá um dia volte a rever o sítio dos Bublitz, e leve minha filha prá correr e “revoar” livremente naquelas colinas, descalça, naqueles pastos sem fim, para subir em árvores, correr atrás dos patos e galinhas, tomar banho no riacho, comer tangerinas até se fartar, envolvida no verde que ainda toma conta do lugar. E se fizer alguma travessura, sei que meu tio Rainold, de onde estiver, vai se lembrar de mim e dar boas gargalhadas.

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