sábado, 19 de março de 2011

Uma receitinha para as tardes de Outono



Ingredientes da Receita de Cueca virada

* 3 ovos
* 3 colheres de açúcar
* 2 colheres de margarina
* 1 colher de pinga
* 1 pitada de canela
* 1/2 copo de leite morno
* 1 colher de fermento 'royal'
* Farinha de trigo
* Óleo para fritar


Modo de preparo da Receita :Cueca virada

# Colocar a fermento no leite morno
# Colocar todos os ingrediente em uma tigela e acrescentar o fermento com o leite
# Misturar farinha de trigo até a consistência da massa, 'a pinga é para que fique mais seca sem muita gordura'
# Esticar a massa, e recortar em triângulos, fazer um pequeno corte no centro e virar a ponta por dentro do buraco
# Depois de cortá-lo é só fritar
# Polvilhe açúcar e canela
( do site www.receitasecia.com)

sexta-feira, 18 de março de 2011

Ele está chegando...



Fui ao Google, digitei "outono"/imagens e foi aquele estupendo festival de belezas...Experimentem fazer a mesma coisa, ficou até difícil escolher uma foto para esta postagem.
Prá mim não existe estação do ano mais bonita, mais exuberante, mais agradável, mais apaixonante. Digo isso, porque todas as minhas paixões aconteceram no outono. Parece que os dias mais amenos e ensolarados propiciam essa atmosfera intimista. Ah...o amor. Ah... o outono...
Tempo de pensar em pôr o edredon para tomar um sol para usá-lo à noite. Tempo de pensar na festa de Páscoa da criançada. Tempo de dormir juntinho, em conchinha...
É nessa época que a luz especial das tardes deixa uma cor impressionante nas fotos, portanto, vamos sair por aí fotografando tudo!
Nos meus tempos de Santa Catarina, era a época em que ajudava minha mãe a catar gravetos pelo pasto (moramos no interior) e pequenas toras para o fogão à lenha da cozinha, de onde saíam travessas de pura felicidade: chá de cana-de-cheiro fumegante, frango assado com nhoque de batata-doce, roscas de polvilho, torta de ricota, cucas de banana, pão de batata, enfim, delícias que, só por ser outono, excedem em prazer.

Memórias de Cozinhas



Tenho memórias de muitas cozinhas, tanto da que era na casa onde morei em Blumenau, na infância e juventude, quanto a da minha casa em Pomerode, e claro, das outras das muitas casas que morei depois que saí da casa paterna. Na segunda casa que morei em Salvador, casa de Marinha, a cozinha era grande e arejada, de azulejos brancos e piso de um tom ocre. Era a cozinha da minha nova vida. Onde fazia as mamadeiras e papinhas da Laura, onde deixava cravos espalhados pela pia de inox para espantar as formigas, onde preparei a primeira ceia de Natal distante da minha terra e da familia, onde ostentei com todo orgulho a minha primeira geladeira duplex Brastemp.

Ali uma vez eu cozinhei feijão numa das centenas de infrutíferas tentativas de fazer um feijão bom. Deixei a vasilha com os grãos de feijão de molho em cima da mesa e a Laura foi lá e virou tudo no chão cor de ferrugem. Era tarde da noite, eu deixava o feijão de molho para estar macio no dia seguinte e a guria acordada aprontando todas, um disco do Belchior tocando e eu secando o chão, louca da vida e rindo ao mesmo tempo, porque as crianças às vezes fazem a gente rir nas horas mais insólitas.

Era uma casa de 3 quartos, quase uma de frente pra outra, naquela vila militar. Tinha uma varanda com rede e um coqueiro bem em frente prá dar aquela sombrinha. A janela da minha cozinha era alta, não via a cozinha do vizinho, mas de lá vinham aromas de comidas cariocas, já que ali morava um casal de Niterói. Feijoadas, peixadas, tudo ao som do bom e velho pagode do grupo Fundo de Quintal. Som de saudades prá eles, novidade prá mim, já que catarinenses pouco ouviam pagode no seu dia-a-dia... Enquanto eu cozinhava minhas gororobas destinadas ao lixo, as papinhas da Laura ou lavava as louças da pia, ouvia a vizinha bradar lá do outro lado, da outra casa, que não queria mais morar ali, em Salvador. Queria voltar para o Rio de Janeiro, para perto da família, prá perto da vida que havia deixado de lado para acompanhar a carreira nômade do marido, na época marujo, hoje Sub-Oficial da Marinha. E era tanta mágoa destilada, tanto lamentar pela sorte das crianças, coitadas, que de 2 em 2 anos tinham que trocar de escola, de amigos, de casa, de quarto.. E havia os filhos que tinham naturalidades diversas, pois que nasciam vez em um estado, vez em outro...Nem as belezas da Bahia conseguiam acalmar a dor da minha vizinha por estar ali, num estado estranho para ela (que diria eu...), de pessoas estranhas, de escolas ensinando ainda um alfabeto do tempo do império, um tal de fê-mê-guê, que tanto eu quanto ela não entendíamos...Da minha cozinha ouvia também suas criança correndo no meu quintal, alheias à todo esse "sofrimento" de sua mãe, brincando no pé de jaca, atrás dos saguis que vinham ali pertinho a desfilar o ar de sua graça, já que não existiam cercas ou muros que separavam umas casas das outras. Até hoje não sei se isso era bom ou ruim, só sei que às vezes me incomodavam as algazarras excessivas que faziam. Mas eram crianças...

Sei que amei aquela cozinha que presenciou os primeiros passinhos da Laura, testemunhou meus primeiros passos no rumo que tomei na vida, de onde via todos os dias meu marido chegando do trabalho, dos fins de tarde com panelas fumegando no preparo da janta...cenas de uma família reunida em torno de uma promessa de futuro, que bem poderia ter se consolidado naquela casa, naquela cozinha, junto àquela janela que trazia por vezes, pássaros perdidos, cheiro de jaca, lamentos, som de chuva, os sons do mundo.

Por amor aos nossos irmãos no Japão




Na sexta-feira 18 março estarei participando de um dia de silêncio,
com outros blogueiros como um ato de
amor para o Japão. Se você é um blogueiro, se junte a nós!

Faço uma prece às vítimas da catástrofe no Japão
Senhor,esteja com cada um daqueles que passam por momentos
tão difíceis da vida deles,derrama suas bençãos sobre aquele povo ...amém!

Que o amor salvador de Jesus Cristo, o único caminho que nos leva a vida eterna, seja derramado sobre cada família que sofre neste momento de catástrofe,
sobre os governantes daquele país,
sobre os líderes mundiais para que se posicionem com franqueza e sabedoria,
sobre as nossas vidas para que saibamos agir diante daquilo que pudermos fazer e tenhamos sempre muito amor para com todos.
Amém!

quinta-feira, 17 de março de 2011

TEMPO DE SER FELIZ...



Vivemos acomodados e acomodando muita coisa no nosso dia-a-dia. Mas acomodamos poucos sorrisos. Estes deixamos de lado quando alguma coisa acontece que nos contraria. Perdemos a luta pela felicidade antes mesmo que ela comece, porque baixamos os braços e nos sentimos incapazes. Mas quem são os incapazes senão as pessoas que perderam todos os seus sonhos? Para os fortes a desesperança é apenas uma palavra inventada para justificar a derrota antecipada dos que abandonaram a vontade de viver. A vida é tudo isso que temos aqui, é até mesmo os problemas que nos ensinam a ficar no lugar certo de vez em quando e a vida é o tempo que nos é dado graciosamente pelo Pai para colhermos dele nosso bem.

Não acostume-se à tristeza e ao desânimo só porque te disseram que é assim. Não creia que seu destino é ser triste e que a vida é uma carga que você deve carregar de olhos baixos. Jesus já carregou a cruz no nosso lugar e se algum fardo temos, Ele nos ajuda a carregar também. Nunca, nunca estamos sozinhos, nem mesmo quando nosso mais profundo âmago dói de tanta falta de presenças. Temos pés, mãos, braços e temos possibilidades. O que não nos é dado, inventaremos. Namore a vida! Apaixone-se por ela, conquiste-a! Alie-se ao tempo para construir com ele algo de bom e que deixe rastros da sua passagem por aqui. Faça algo por você mesmo e seja feliz!

CARPE DIEN !!!


Expressão clássica criada por Horácio, indica que devemos aproveitar cada momento do dia, sem nos afligirmos por desejos e ambições desmedidos que podem não se realizar, ou se realizados, podem nos trazer uma infelicidade maior. “Se queres viver nas alegrias da consciência tranqüila, auxilia ao próximo quanto puderes, trabalha sempre e confia em Deus.” disse Emmanuel Singelamente, sem alarde, ele enumerou as regras básicas da felicidade:
1. Consciência tranqüila
2. Amor ao próximo.
3. Amor a nos mesmos através da atividade digna.
4. Confiança em Deus, que sabe do que precisamos, e nos provê de acordo com nossa necessidade ou merecimento.

Então, o recado desta mensagem é: aceite e viva cada momento de hoje de forma tal que amanhã, ao recordar-lhe os momentos, você apenas se alegre com tudo o que lhe ocorreu e se orgulhe das boas atitudes que teve.

sábado, 19 de março de 2011

Uma receitinha para as tardes de Outono



Ingredientes da Receita de Cueca virada

* 3 ovos
* 3 colheres de açúcar
* 2 colheres de margarina
* 1 colher de pinga
* 1 pitada de canela
* 1/2 copo de leite morno
* 1 colher de fermento 'royal'
* Farinha de trigo
* Óleo para fritar


Modo de preparo da Receita :Cueca virada

# Colocar a fermento no leite morno
# Colocar todos os ingrediente em uma tigela e acrescentar o fermento com o leite
# Misturar farinha de trigo até a consistência da massa, 'a pinga é para que fique mais seca sem muita gordura'
# Esticar a massa, e recortar em triângulos, fazer um pequeno corte no centro e virar a ponta por dentro do buraco
# Depois de cortá-lo é só fritar
# Polvilhe açúcar e canela
( do site www.receitasecia.com)

sexta-feira, 18 de março de 2011

Ele está chegando...



Fui ao Google, digitei "outono"/imagens e foi aquele estupendo festival de belezas...Experimentem fazer a mesma coisa, ficou até difícil escolher uma foto para esta postagem.
Prá mim não existe estação do ano mais bonita, mais exuberante, mais agradável, mais apaixonante. Digo isso, porque todas as minhas paixões aconteceram no outono. Parece que os dias mais amenos e ensolarados propiciam essa atmosfera intimista. Ah...o amor. Ah... o outono...
Tempo de pensar em pôr o edredon para tomar um sol para usá-lo à noite. Tempo de pensar na festa de Páscoa da criançada. Tempo de dormir juntinho, em conchinha...
É nessa época que a luz especial das tardes deixa uma cor impressionante nas fotos, portanto, vamos sair por aí fotografando tudo!
Nos meus tempos de Santa Catarina, era a época em que ajudava minha mãe a catar gravetos pelo pasto (moramos no interior) e pequenas toras para o fogão à lenha da cozinha, de onde saíam travessas de pura felicidade: chá de cana-de-cheiro fumegante, frango assado com nhoque de batata-doce, roscas de polvilho, torta de ricota, cucas de banana, pão de batata, enfim, delícias que, só por ser outono, excedem em prazer.

Memórias de Cozinhas



Tenho memórias de muitas cozinhas, tanto da que era na casa onde morei em Blumenau, na infância e juventude, quanto a da minha casa em Pomerode, e claro, das outras das muitas casas que morei depois que saí da casa paterna. Na segunda casa que morei em Salvador, casa de Marinha, a cozinha era grande e arejada, de azulejos brancos e piso de um tom ocre. Era a cozinha da minha nova vida. Onde fazia as mamadeiras e papinhas da Laura, onde deixava cravos espalhados pela pia de inox para espantar as formigas, onde preparei a primeira ceia de Natal distante da minha terra e da familia, onde ostentei com todo orgulho a minha primeira geladeira duplex Brastemp.

Ali uma vez eu cozinhei feijão numa das centenas de infrutíferas tentativas de fazer um feijão bom. Deixei a vasilha com os grãos de feijão de molho em cima da mesa e a Laura foi lá e virou tudo no chão cor de ferrugem. Era tarde da noite, eu deixava o feijão de molho para estar macio no dia seguinte e a guria acordada aprontando todas, um disco do Belchior tocando e eu secando o chão, louca da vida e rindo ao mesmo tempo, porque as crianças às vezes fazem a gente rir nas horas mais insólitas.

Era uma casa de 3 quartos, quase uma de frente pra outra, naquela vila militar. Tinha uma varanda com rede e um coqueiro bem em frente prá dar aquela sombrinha. A janela da minha cozinha era alta, não via a cozinha do vizinho, mas de lá vinham aromas de comidas cariocas, já que ali morava um casal de Niterói. Feijoadas, peixadas, tudo ao som do bom e velho pagode do grupo Fundo de Quintal. Som de saudades prá eles, novidade prá mim, já que catarinenses pouco ouviam pagode no seu dia-a-dia... Enquanto eu cozinhava minhas gororobas destinadas ao lixo, as papinhas da Laura ou lavava as louças da pia, ouvia a vizinha bradar lá do outro lado, da outra casa, que não queria mais morar ali, em Salvador. Queria voltar para o Rio de Janeiro, para perto da família, prá perto da vida que havia deixado de lado para acompanhar a carreira nômade do marido, na época marujo, hoje Sub-Oficial da Marinha. E era tanta mágoa destilada, tanto lamentar pela sorte das crianças, coitadas, que de 2 em 2 anos tinham que trocar de escola, de amigos, de casa, de quarto.. E havia os filhos que tinham naturalidades diversas, pois que nasciam vez em um estado, vez em outro...Nem as belezas da Bahia conseguiam acalmar a dor da minha vizinha por estar ali, num estado estranho para ela (que diria eu...), de pessoas estranhas, de escolas ensinando ainda um alfabeto do tempo do império, um tal de fê-mê-guê, que tanto eu quanto ela não entendíamos...Da minha cozinha ouvia também suas criança correndo no meu quintal, alheias à todo esse "sofrimento" de sua mãe, brincando no pé de jaca, atrás dos saguis que vinham ali pertinho a desfilar o ar de sua graça, já que não existiam cercas ou muros que separavam umas casas das outras. Até hoje não sei se isso era bom ou ruim, só sei que às vezes me incomodavam as algazarras excessivas que faziam. Mas eram crianças...

Sei que amei aquela cozinha que presenciou os primeiros passinhos da Laura, testemunhou meus primeiros passos no rumo que tomei na vida, de onde via todos os dias meu marido chegando do trabalho, dos fins de tarde com panelas fumegando no preparo da janta...cenas de uma família reunida em torno de uma promessa de futuro, que bem poderia ter se consolidado naquela casa, naquela cozinha, junto àquela janela que trazia por vezes, pássaros perdidos, cheiro de jaca, lamentos, som de chuva, os sons do mundo.

Por amor aos nossos irmãos no Japão




Na sexta-feira 18 março estarei participando de um dia de silêncio,
com outros blogueiros como um ato de
amor para o Japão. Se você é um blogueiro, se junte a nós!

Faço uma prece às vítimas da catástrofe no Japão
Senhor,esteja com cada um daqueles que passam por momentos
tão difíceis da vida deles,derrama suas bençãos sobre aquele povo ...amém!

Que o amor salvador de Jesus Cristo, o único caminho que nos leva a vida eterna, seja derramado sobre cada família que sofre neste momento de catástrofe,
sobre os governantes daquele país,
sobre os líderes mundiais para que se posicionem com franqueza e sabedoria,
sobre as nossas vidas para que saibamos agir diante daquilo que pudermos fazer e tenhamos sempre muito amor para com todos.
Amém!

quinta-feira, 17 de março de 2011

TEMPO DE SER FELIZ...



Vivemos acomodados e acomodando muita coisa no nosso dia-a-dia. Mas acomodamos poucos sorrisos. Estes deixamos de lado quando alguma coisa acontece que nos contraria. Perdemos a luta pela felicidade antes mesmo que ela comece, porque baixamos os braços e nos sentimos incapazes. Mas quem são os incapazes senão as pessoas que perderam todos os seus sonhos? Para os fortes a desesperança é apenas uma palavra inventada para justificar a derrota antecipada dos que abandonaram a vontade de viver. A vida é tudo isso que temos aqui, é até mesmo os problemas que nos ensinam a ficar no lugar certo de vez em quando e a vida é o tempo que nos é dado graciosamente pelo Pai para colhermos dele nosso bem.

Não acostume-se à tristeza e ao desânimo só porque te disseram que é assim. Não creia que seu destino é ser triste e que a vida é uma carga que você deve carregar de olhos baixos. Jesus já carregou a cruz no nosso lugar e se algum fardo temos, Ele nos ajuda a carregar também. Nunca, nunca estamos sozinhos, nem mesmo quando nosso mais profundo âmago dói de tanta falta de presenças. Temos pés, mãos, braços e temos possibilidades. O que não nos é dado, inventaremos. Namore a vida! Apaixone-se por ela, conquiste-a! Alie-se ao tempo para construir com ele algo de bom e que deixe rastros da sua passagem por aqui. Faça algo por você mesmo e seja feliz!

CARPE DIEN !!!


Expressão clássica criada por Horácio, indica que devemos aproveitar cada momento do dia, sem nos afligirmos por desejos e ambições desmedidos que podem não se realizar, ou se realizados, podem nos trazer uma infelicidade maior. “Se queres viver nas alegrias da consciência tranqüila, auxilia ao próximo quanto puderes, trabalha sempre e confia em Deus.” disse Emmanuel Singelamente, sem alarde, ele enumerou as regras básicas da felicidade:
1. Consciência tranqüila
2. Amor ao próximo.
3. Amor a nos mesmos através da atividade digna.
4. Confiança em Deus, que sabe do que precisamos, e nos provê de acordo com nossa necessidade ou merecimento.

Então, o recado desta mensagem é: aceite e viva cada momento de hoje de forma tal que amanhã, ao recordar-lhe os momentos, você apenas se alegre com tudo o que lhe ocorreu e se orgulhe das boas atitudes que teve.